segunda-feira, 4 de março de 2013

ESPORTE

SÃO PAULO

Com reservas, São Paulo vence o Penapolense e se isola na liderança

Rhodolfo e Ademílson marcam, e Tricolor fecha a décima rodada com 22 pontos. Time do interior cria chances, mas para no goleiro Denis

 

  • cadê?
    Ganso
    Reserva com mais potencial de conquistar uma vaga no time titular, o meia teve atuação discreta. Jogou sem objetividade.
  • eficiente
    Ademílson
    Foi o principal destaque do Tricolor no segundo tempo, com boas jogadas e um gol que deu tranquilidade ao time.
  • pé torto
    Penapolense
    Bem que o o time do interior tentou, criando várias chances, mas não conseguiu balançar a rede de Denis.
Tranquilo. Assim, o São Paulo venceu o Penapolense por 2 a 0, na noite deste domingo, em Penápolis, pela décima rodada do Campeonato Paulista. Escalado somente com reservas por Ney Franco, o Tricolor soube segurar o ímpeto do anfitrião, que desperdiçou oportunidades, e se isolou na liderança do estadual, com 22 pontos.
O destaque são-paulino foi Ademilson, autor do segundo gol (Rhodolfo abriu o placar). Ganso, o mais observado, foi econômico. No Penapolense, Pintado bem que tinha esperança de vencer os reservas do adversário, mas o time ficou estacionado nos 13 pontos, na nona posição.

Na próxima rodada, a equipe do interior encara o Paulista, em casa, no sábado, às 18h30m (de Brasília). O Tricolor enfrenta o Palmeiras no clássico de domingo, no Morumbi, às 16h. Antes, na quinta-feira, às 19h15m, o São Paulo recebe o Arsenal, da Argentina, no Pacaembu, pela Taça Libertadores - o jogo não será no seu estádio porque o clube foi punido com a perda de um mando de campo pela confusão na final da Copa Sul-Americana, em dezembro.
Rhodolfo comemora gol do São Paulo contra o Penapolense (Foto: Ag. Estado)Rhodolfo festeja o primeiro gol do São Paulo (Foto: Ag. Estado)
Tricolor faz gol rápido, e anfitrião cria, mas não empata
Com a cabeça voltada para a Libertadores, o técnico Ney Franco optou mais uma vez por um time reserva no estadual. Com isso, jogadores que tentam mostrar serviço, como Cañete, Fabrício, Rhodolfo e, principalmente, Ganso, encararam a partida como uma boa oportunidade para deixar o treinador em dúvida sobre a atual formação titular na competição continental. Cañete e Rhodolfo chamaram a atenção do comandante logo aos quatro minutos. O primeiro cobrou falta com um cruzamento na área, e o segundo aproveitou a bobeada da zaga do Penapolense para empurrar a bola para dentro do gol de Roni, abrindo o placar.
Em um jogo aberto, mas um pouco mais lento por conta do calor em Penápolis, o dono da casa reagiu ao gol sofrido, começou a criar chances e dar trabalho para Denis. Guaru era o principal condutor dos lances de ataque. O São Paulo chegava menos, mas compensava com a qualidade no passe. Ganso mostrava precisão no fundamento, e Carleto até arriscou uma graça diante do adversário ao parar e "dançar" diante da bola.
A jogada mais bonita do primeiro tempo ficou a cargo de Rodrigo Biro, que, pela esquerda, colocou a bola entre as pernas de Cañete e avançou para a área, chutando firme. Mas Denis fez grande defesa e evitou o empate. Mesmo com todo o esforço e com chances boas, o Penapolense não conseguiu igualar o placar na primeira etapa. O São Paulo, tranquilo com a vantagem desde o início, aproveitou para se entrosar.
Tricolor amplia e desanima Penapolense
Para o segundo tempo, o técnico Pintado resolveu trocar Magrão por Felipe Alves, na esperança de que as chances não fossem desperdiçadas. Ney Franco, por sua vez, decidiu colocar a equipe no ataque ao promover a estreia de Wallyson. E o atacante logo mostrou sua habilidade ao receber a bola de Ademilson na área, dominar e chutar com perigo de esquerda. Ademilson também mandou na trave de Roni logo aos cinco minutos de jogo. A parte ofensiva do Tricolor já se mostrava mais eficiente no início do segundo tempo do que em toda a primeira etapa.
Ganso, que só havia aparecido pelos passes corretos, mas sem objetividade, seguia com atuação discreta. Na primeira jogada do segundo tempo, perdeu a bola na área, após receber bom passe de Ademilson. Do outro lado, Felipe Alves tentou o gol de empate, mas acertou a mão do goleiro tricolor. Rodrigo Biro, o dono da bela jogada na primeira etapa, protagonizou outro lance perigoso pela esquerda, mas Denis impediu novamente. O anfitrião continuava desperdiçando oportunidades.
O São Paulo, por outro lado, não vacilou aos 25, quando Ademilson, que já se destacava, acertou uma bomba certeira, da entrada da área, no lado esquerdo de Roni: 2 a 0 para o visitante. Ainda mais tranquilo no jogo, o Tricolor seguia trocando passes e arriscando chutes, como o de Wallyson, que balançou a rede, mas pelo lado de fora. O segundo gol sofrido desanimou o Penapolense, que passou a investir menos. O domínio passava ao time de Ney Franco. Fernando ainda acertou a trave de Denis quase no fim do jogo, mas nada que abalasse a tranquilidade tricolor.
GLOBOESPORTE



















X  

                          Flamengo 0 x 2 Botafogo


Botafogo quebra escritas, bate o Fla por 2 a 0 e vai à final da Taça GB
Julio Cesar abre o placar no primeiro minuto de jogo, Vitinho carimba a vitória no último, a primeira sobre Fla no Engenhão, pondo fim a jejum
 
DESTAQUES DO JOGO
  • paredão
    Jefferson
    Quando o Flamengo acordou no jogo, o goleiro brilhou com grandes defesas e ainda puxou o contra-ataque do segundo gol. Foi o destaque da partida.
  • lance capital
    1 do 1º tempo
    Não é todo dia que alguém faz um golaço no primeiro minuto de jogo decisivo. Julio Cesar fez isso e desestruturou o Fla, que entrou jogando pelo empate.
  • decepção
    Hernane
    Com a banca de artilheiro do campeonato, o camisa 9 teve atuação frustrante. Desperdiçou a única chance que teve em dois lances seguidos e pouco fez.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Uma vitória implacável do primeiro ao último minuto. Assim foi, de forma emocionante, o triunfo do Botafogo sobre o Flamengo por 2 a 0, neste domingo, no Engenhão. Com um gol de Julio Cesar logo no lance inicial e de Vitinho no fim (aos 48), o time alvinegro garantiu vaga na final da Taça Guanabara e quebrou um jejum de quase três anos sem vencer o rival. Os último triunfo havia sido conquistado em 18 de abril de 2010, no 2 a 1 da cavadinha de Loco Abreu que garantiu a Taça Rio e o título carioca no Maracanã.
Ainda por cima, essa vitória é a primeira sobre os rubro-negros no Engenhão, justamente no dia do aniversário de Zico, que completou 60 anos. O "presente" para o ídolo rival teve a assinatura de vários personagens importantes. Além dos autores dos gols, outros dois não podem ser esquecidos: o goleiro Jefferson, que além das grandes defesas puxou o contra-ataque para o segundo gol, de Vitinho. E o camisa 10 Seedorf, que com experiência comandou a equipe nos momentos mais críticos na partida.
  torcida alvinegra que compareceu ao Engenhão - cuja renda foi de 831.380,00, com público pagante de 17.554 pessoas e presente de 21.545 - já começara o domingo feliz por conta dos juniores, que eliminaram também o Flamengo na fase semifinal da Taça Guanabara, mais cedo, na Gávea. Depois, saiu de campo eufórica com a boa atuação do time. O goleiro Jefferson também não escondia a empolgação, e mandou um recado.
- O Botafogo não pode se contentar com o vice. Vamos brigar para sermos campeões.
A torcida rubro-negra, que chegara ao Engenhão fazendo festa para Zico - levou máscaras com o rosto do ídolo e bandeiras com mensagens -, saiu com a certeza de que o time 
 recisa melhorar, e muito, para brigar pelo título. Agora, ao Flamengo só resta a Taça Rio para ter esperanças de chegar à decisão do Campeonato Estadual. O time não perdia desde 10 de outubro, quando foi derrotado por 3 a 2 pelo Corinthians, no Campeonato Brasileiro. O lateral Léo Moura pede ao time que não se abata com a derrota e considerou o goleiro Jefferson o grande responsável pelo resultado.
- Tivemos chances de empatar e até virar. Mas o goleiro deles estava em uma tarde muito inspirada. Agora é trabalhar para o segundo turno.
Gol veloz
O primeiro tempo já terminara com vitória incontestável do Botafogo. Sob comando de Seedorf e Lodeiro, o time alvinegro foi superior desde o primeiro minuto, quando abriu o placar sobre uma equipe que sequer conseguiu dar um chute a gol em 45 minutos. E o Flamengo, que entrou em campo com o nome de Zico às costas na camisa - em homenagem aos 60 anos completados neste domingo -, tinha a vantagem do empate. Que virou pó graças a uma grande jogada do novo titular da lateral esquerda alvinegra.
Confirmado pelo técnico Oswaldo de Oliveira no lugar do negociado Márcio Azevedo, Julio Cesar entrou querendo matar um leão. E, após receber de Seedorf, partiu da esquerda para o meio driblando o primeiro, depois o segundo e o terceiro, até bater cruzado, sem defesa para Felipe: golaço alvinegro numa defesa que não via a bola entrar na rede havia quatro partidas.
Julio Cesar comemora gol na partida do Botafogo contra o Flamengo (Foto: Reginaldo Pimenta / Agência O Globo) 
GLOBOESPORTE





















CEARÁ


No Castelão lotado, ASA vence o Ceará e vai à final do Nordestão

 

O Castelão lotado com 52.207 pagantes não foi o suficiente para que o Ceará levasse a vaga na final da Copa do Nordeste. No início da noite deste domingo, o ASA não tomou conhecimento da torcida do Vovô e venceu por 1 a 0, gol de Léo Gamalho, e tem agora a chance de conquistar um título inédito. No jogo de ida, em Arapíraca, as equipes haviam empatado por 3 a 3, o que fazia com que o time cearense jogasse por um empate por até dois gols.
Durante maior parte da partida, o Ceará foi melhor e criou mais portunidades. No entanto, a equipe de Arapiraca soube suportar bem a pressão e fazer um gol, em uma cobrança de escanteio, já na parte final do jogo.

O adversário do ASA na final é o Campinense, que também neste domingo eliminou o Fortaleza, arquirrival do Ceará, por 1 a 0. A primeira partida será no próximo domingo. Como o time de Campina Grande teve melhor campanha até aqui, a decisão começa em Arapiraca, interior de Alagoas. A volta será no Amigão, em Campina Grande. Se houver empate em pontos e saldo de gols ao fim dos confrontos, será campeão quem balançar mais a rede fora de casa. Persistindo a igualdade, a taça será decidida por cobranças de pênaltis.
lance do jogo entre Ceará e ASA (Foto: Futura Press)Ceará e ASA fizeram jogo disputado no Castelão (Foto: Futura Press)
Pressão, gol anulado e Vovô no ataque
O primeiro tempo do jogo foi, basicamente, de um time só. Até parecia que o Ceará precisava de um gol de qualquer forma e não jogava por até três empates (0 a 0, 1 a 1 e 2 a 2). Empurrado pela torcida, o Vovô pressionou desde o início. Aos sete minutos, Anselmo arriscou o primeiro chute e obrigou Gílson a fazer a primeira defesa.
O time cearense era perigoso, principalmente nas jogadas criadas por Gabriel e Ricardinho. O camisa 10 do Vovô, por sinal, foi o maestro em quase todos os lances cruciais de ataque. Aos 15, ele cobrou falta na medida para Régis, que desviou de cabeça e levou perigo. Aos 18, em cruzamento da esquerda, Ricardinho passou para Magno Alves, que testou a bola, mandando rente à trave.
Aos 21 minutos, o próprio Ricardinho finalizou bem, da direita, em vez de cruzar, surpreendendo o goleiro Gilson e acertando a trave. O ASA se limitava a se defender e tentar utilizar o centroavante Léo Gamalho como referência. Nem mesmo o criativo Didira parecia inspirado, em um meio-campo dominado pelos atletas do Ceará.
Aos 37 minutos, veio o lance mais polêmico da primeira etapa. Em cobrança de falta ensaiada, Ricardinho tocou na entrada da área para Gabriel, que chutou rasteiro. A bola ia entrar, mas Anselmo deu um toquinho para desviar para o fundo da rede, o que foi suficiente para que o auxiliar anulasse o gol do Ceará.
Léo Gamalho garante vitória pelo alto
Os primeiros minutos da etapa complementar foram de ainda mais pressão e ímpeto do Ceará. Até os oito minutos, foram nada menos que três chances reais perdidas. Anselmo perdeu por baixo e por cima, nos duelos contra o goleiro Gílson. Gabriel também tentou na base do drible, mas as finalizações saíram sempre longe do gol.
Aos 14, foi a vez de a arbitragem anular um gol do ASA. Didira cobrou falta da esquerda, Tiago Garça desviou de cabeça e empurrou para o fundo das redes, mas, impedido, teve o gol invalidado.
O técnico do Ceará mudou o time e possibilitou que o ASA equilibrasse a partida, ao tirar Anselmo e colocar Válber. Com o jogo mais equilibrado, as oportunidades diminuíram, ao passo que o nervosismo aumentava.
Aos 38 minutos, veio o castigo para o alvinegro que mais desperdiçou chances. Em cobrança de escanteio de Osmar, Léo Gamalho apareceu com liberdade na segunda trave e fuzilou de cabeça, fazendo 1 a 0 para o ASA.
Após os 40 minutos, o Vovô foi para o desespero. Pingo e Gabriel contunuaram a dar um drible a mais e desperdiçar chances de concluir a gol. Quase no fim do jogo, em cruzamento de Pingo, Magno Alves tentou de letra e perdeu a chance de empatar a partida e fazer a festa dos mais de 50 mil presentes no novo Castelão. Para alegria do time de Arapiraca.

Globoesporte




















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