domingo, 3 de março de 2013

ESPORTE

                  futebol espanhol

 

Virou rotina? Real volta a vencer o Barcelona. Messi iguala Di Stéfano

Sergio Ramos e Benzema asseguram triunfo merengue no Bernabéu

 

Uma semana para o Barcelona esquecer. E para o Real Madrid guardar na memória. Quatro dias depois de perder por 3 a 1 para o arquirrival e ser eliminado da Copa do Rei no Camp Nou, o clube catalão amargou neste sábado outra derrota, desta vez por 2 a 1 e válida pela 26ª rodada do Campeonato Espanhol.
Benzema e Sergio Ramos marcaram para os merengues, que chegaram a 55 pontos e estão a 13 do líder Barça. Se não mudou muito a situação no torneio nacional, o triunfo no estádio Santiago Bernabéu deu moral ao time de José Mourinho para o duelo contra o Manchester United, terça-feira, pela Liga dos Campeões. Pelo lado culé, Messi descontou e alcançou a marca de Di Stéfano como maior artilheiro da história do clássico com 18 gols.
Como não poderia deixar de ser, o clássico teve polêmica. Nos acréscimos do segundo tempo, quando o Real vencia por 2 a 1, o brasileiro Adriano caiu na área após um lance com Ramos. Os jogadores do Barça pediram pênalti, mas o árbitro ignorou o lance. Após o apito final, revolta de Iniesta, Messi e, especialmente, do goleiro Victor Valdés que acabou expulso e teve de ser contido por membros da comissão técnica.
benzema real madrid gol barcelona (Foto: Agência Reuters)Benzema celebra primeiro gol do Real na partida (Foto: Agência Reuters)
Barrados e poupados
Pensando no duelo contra o United na próxima terça, na Inglaterra, pela volta das oitavas de final da Liga dos Campeões (na ida, empate por 1 a 1), o técnico José Mourinho, como era esperado, começou a partida com alguns titulares no banco, entre eles, o craque Cristiano Ronaldo.
cristiano ronaldo real madrid no banco contra o Barcelona (Foto: Agência EFE)CR7 começou a partida no banco (Foto: EFE)
Melhor para Kaká que, após sequer ser aproveitado no triunfo pela Copa do Rei no início da semana, começou a partida como titular na vaga de Özil. Além do atacante português e do meia alemão, Mou também poupou Khedira e Di María. O lateral-esquerdo brasileiro Marcelo, por sua vez, não foi nem relacionado, mostrando que segue em litígio com o treinador português.
Pelo lado do Barcelona, Jordi Roura, auxiliar que comanda o time enquanto o técnico Tito Vilanova segue se tratando de um tumor nos EUA, barrou Fábregas e Puyol, colocando em seus lugares David Villa e Mascherano, respectivamente. Outra novidade na equipe foi a presença de Thiago Alcântara, filho do tetracampeão Mazinho, na vaga de Xavi que se recupera de lesão.
messi barcelona sergio ramos real madrid (Foto: Agência Reuters)Sergio Ramos na marcação de Lionel Messi (Foto: Agência Reuters)
Real avassalador
Debaixo de sol, algo raro no superclássico (o duelo começou às 16 horas locais), o Real Madrid começou avassalador e logo aos cinco minutos abriu o placar. O jovem Morata, substituto de Cristiano Ronaldo, encarnou o português, fez bela jogada pela ponta esquerda e cruzou na medida para Benzema, bem colocado e aproveitando uma cochilada de Mascherano que estava na sua marcação, escorar.
Com a vantagem precoce, o Real se trancou atrás, marcando com firmeza e explorando os contra-ataques. O Barcelona, por sua vez, não acusou o golpe e, na base do tradicional toque de bola, partiu em busca do empate.
benzema real madrid gol barcelona (Foto: Agência EFE)Benzema comemora o gol, e Mascherano, no chão, lamenta (Foto: Agência EFE)
Messi iguala marca de Di Stéfano
E o empate veio aos 18 minutos. Daniel Alves deu passe primoroso para Lionel Messi no meio da zaga. O camisa 10 evoluiu com velocidade e, já dentro da área, bateu no canto. Festa do Barça e mais uma marca alcançada pelo argentino. Com o gol, Messi chegou a 18 no clássico e igualou Di Stéfano, maior ídolo do Real Madrid e que atuou pelo clube nas décadas de 50 e 60, como maior artilheiro na história do confronto.
Jordi Alba gesto com os dedos (Foto: Reprodução Marca.com)Jordi Alba faz gesto com os dedos
(Foto: Reprodução Marca.com)
Na comemoração, o lateral-esquerdo  Jordi Alba exagerou na dose mostrou o dedo médio na direção da torcida do Real.
Aos 31, Messi, que se tornou o estrangeiro que mais vezes disputou o “El Clasico” (25 vezes, uma a mais que o pentacampeão Roberto Carlos), teve a chance de virar o placar, mas acabou parando nas mãos de Diego López, titular do gol merengue enquanto Casillas se recupera de uma fratura na mão esquerda. A resposta do Real veio aos 37, com Morata cabeceando na rede pelo lado de fora e arrancando o grito de gol dos fãs em alguns setores da arquibancada.
Clássico da paz? Só no primeiro tempo...
Além do equilíbrio no marcador, o clássico foi para o intervalo com um número raro: nenhum cartão amarelo foi dado no primeiro tempo. Obviamente, no segundo tempo, a coisa mudou de figura e, com pouco menos de 20 minutos, seis já tinham sido distribuídos.
Um deles para Piqué em falta sobre Cristiano Ronaldo, que entrara aos 12 no lugar de Kaká. O meia brasileiro teve atuação apagada e pouco fez enquanto esteve em campo.
E o craque português, aos 21, quase voltou a colocar o Real na frente após cobrança de falta cheia de efeito. Valdés espalmou para escanteio.
cristiano ronaldo real madrid lionel messi Barcelona (Foto: Agência EFE)Cristiano Ronaldo lamenta chance perdida, enquanto Messi mostra alívio (Foto: Agência EFE)
Morata perde gol feito, mas Sergio Ramos resolve
Aos 30, o luso-brasileiro Pepe, que atuou como volante, deu um belo passe para Morata. O jovem atacante, de apenas 20 anos, entretanto, mesmo cara  a cara com Valdés, acabou chutando em cima do goleiro culé.
sergio ramos real madrid gol Barcelona (Foto: Agência Reuters)Jogadores do Real celebram gol
Sergio Ramos (Foto: Agência Reuters)
Mas, aos 26, o Real acabou marcando. Modric cobrou escanteio, Sergio Ramos subiu mais alto que Piqué e, de cabeça, colocou no fundo da rede.
Nos minutos finais, o Barcelona pressionou (embora quase levou o terceiro em uma batida de falta de CR7 que carimbou o travessão), mas em vão.  Para piorar, o time ainda reclamou de um pênalti  não marcado de Sergio Ramos no lateral brasileiro Adriano nos acréscimos. A revolta foi tanta que, após o apito final, Valdés foi expulso.
árbitro miguel perez laza real madri e Barcelona (Foto: Agência Getty Images)Árbitro Miguel Perez tenta conter a ira culé com cartões (Foto: Agência Getty Images) 
GLOBOESPORTE.COM






















                   campeonato carioca

 

 
 Com Romário, Vasco, time da virada, bate Flu e vai à final para Gaúcho
 Depois de abrir o placar e permitir virada tricolor, time faz 3 a 2 e dá vaga na decisão da Taça GB de presente para técnico, que domingo faz 60 anos

DESTAQUES DO JOGO
  • brilha a estrela
    Gaúcho
    Na véspera de chegar aos 60 anos, o técnico acertou ao lançar Dakson e Romário. O primeiro centrou para o segundo empatar a partida e iniciar a virada do time.
  • nome do jogo
    Dedé
    Além de cobrir algumas falhas de Renato Silva e ter tirado o time do sufoco no fim da primeira etapa, foi à frente para fazer o gol da vitória e dar presente a Gaúcho.
  • decepção
    Gum
    O zagueiro tricolor acabou sendo o ponto fraco da defesa. Falhou em dois gols do Vasco, o primeiro e o terceiro, e comprometeu o sistema defensivo tricolor.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
1239 comentários
Não podia ser melhor para a torcida do Vasco e o aniversariante de domingo, o técnico Gaúcho. Na véspera de completar 60 anos, o treinador vascaíno mostrou estrela ao fazer boas substituições no segundo tempo e ver sua equipe devolver às arquibancadas, na noite deste sábado, no Engenhão, os gritos da torcida de "o Vasco é o time da virada, o Vasco é o time do amor". Numa partida emocionante, em que chegou a estar perdendo para o Fluminense - também de virada - por 2 a 1 aos 34 minutos do segundo tempo, a equipe vascaína reagiu e chegou aos 3 a 2, com direito a gol de um outro Romário.
saiba mais
O primeiro tempo terminou 0 a 0, o que já dava ao Vasco a vaga na final da Taça GB, por melhor campanha no primeiro turno do Campeonato Carioca. Mas o grande destaque ficou por conta da segunda etapa, quando Bernardo abriu o placar aos 24 minutos. O Flu reagiu e fez 2 a 1 com Thiago Neves e Wellington Nem. Foi quando Gaúcho, ex-jogador do clube nos anos 1970 e 1980, lembrou da velha garra cruz-maltina nos momentos difíceis e injetou sangue novo. Dakson, 25 anos, e Romário, 21, entraram. O primeiro cruzou para o outro empatar. Depois, coube a Dedé, zagueiro como Gaúcho já fora um dia, fazer o gol da vitória com sabor especial. A renda somou R$ 449.910,00, para um público pagante de 15.960 pessoas (20.632 presentes).
O capitão cruz-maltino foi um dos destaques desse triunfo que deixa o time na briga para encerrar um jejum de nove anos sem conquistar um turno sequer. Após assegurar vaga na final da Taça Guanabara no próximo domingo, agora aguarda o vencedor de Flamengo x Botafogo, que se enfrentam neste domingo, também no Engenhão.
- Estou feliz não pelo individual, mas pelo grupo. Começamos como a quarta força do Estado do Rio, hoje já não somos mais a quarta força, estamos brigando para ser a primeira - afirmou Dedé.
Dedé comemora gol do Vasco contra o Fluminense (Foto: Guilherme Pinto / Ag. O Globo)No gol de Dedé, o da vitória, a comemoração em grande estilo (Foto: Guilherme Pinto / Ag. O Globo)
Ao Fluminense, resta seguir na Libertadores antes de estrear na Taça Rio, segundo turno do Carioca. Na próxima quarta-feira, o Tricolor volta a jogar na competição sul-americana contra o Huachipato, do Chile, que derrotou por 2 a 1 semana passada fora de casa. Agora, a partida será no Engenhão. Na saída de campo, Thiago Neves, autor do primeiro gol do Flu e um dos melhores do time, ainda lamentava a eliminação na Taça GB.
- Faltou atenção, né? No segundo gol do Vasco, principalmente. Foi fácil o toque de bola deles na lateral. O Abel insiste em diminuir espaço... Mas estamos de parabéns, faltou só segurar o resultado.
Flu começa melhor
O próprio Thiago Neves tentou impulsionar o Fluminense logo no começo. Num primeiro tempo em que o time teve o domínio da partida mas não contava com noite inspirada de seus principais jogadores, o Vasco, com a vantagem do empate, deu mostras desde o começo de ter entrado em campo com o regulamento debaixo do braço. E acabou já sendo o vitorioso com o 0 a 0 nos primeiros 45 minutos. Tudo bem que correu riscos ao usar a estratégia de chamar o adversário para depois tentar decidir nos contra-ataques. Principalmente porque o técnico Gaúcho não esperava ter uma defesa tão confusa na marcação e na saída de bola. A equipe tricolor, apesar dos sinais de cansaço por conta da viagem e do jogo pela  Libertadores no meio da semana, procurou se aproveitar disso. E por pouco não mudou o panorama logo na primeira jogada.
Renato Silva começou a complicar a defesa do Vasco antes de o ponteiro chegar a um minuto de partida ao jogar a bola desnecessariamente para a lateral tendo Dedé ao seu lado. Thiago Neves, armando pela direita, se aproveitou da situação após a cobrança do lateral e tabelou com Fred. O camisa 10 tricolor recebeu e mandou o cartão de visitas tricolor na trave de Alessandro, já batido no lance. O tempo cravava 55 segundos
Com dois volantes também se complicando na marcação e nas saídas de bola, o Vasco sofria com a apatia de Pedro Ken e Carlos Alberto, homens de criação da equipe sem espaços para produzir. Resumo: Bernardo e Eder Luis mal participavam da partida. Melhor para o Flu.
Vasco recuado
Pior para o Vasco é que os erros da defesa se repetiam. Em escanteio pela direita, uma falha de posicionamento - até de Dedé - deixou o zagueiro Anderson livre para marcar. Por sorte do time, o zagueiro tricolor bateu em cima de Alessandro, que no reflexo salvou em cima da linha. Tudo isso em menos de dez minutos.
Fred na partida do Fluminense contra o Vasco (Foto: Reginaldo Pimenta / Agência O Globo) Fred tem atuação apagada na derrota do Flu para o
Vasco (Foto: Reginaldo Pimenta / Agência O Globo)
A equipe tricolor viu que, se forçasse, poderia tirar partido. Se a equipe saía lentamente da defesa para o ataque, tinha um jogador no meio-campo capaz de mudar o ritmo com um simples toque. Esse cara era Deco. O camisa 20 deu uma linda virada de bola para a esquerda. Carlinhos arrancou como ponta, cortou Eder Luis, mas bateu também em cima de Alessandro. O lateral-esquerdo tricolor começou a ser mais acionado na partida. E foi dele o centro que Fred poderia ter aproveitado melhor. O camisa 9 tricolor cabeceou para o alto, e a bola subiu.
Para infelicidade do Flu, Deco não teve outro momento de inspiração como aquele. Fred, nem se fala. Acuado, o Vasco precisava acordar ao menos nos contra-ataques. Só aos 34 minutos o time tentou encaixar a jogada veloz com Eder Luis. Mas Pedro Ken lançou com força, e o goleiro Diego Cavallieri saiu bem e evitou o pior. No fim da primeira etapa, coube a Dedé o melhor momento do time até então na partida. O zagueiro arrancou da defesa e deu o passe certo para o veloz ponta-direita. Eder Luis fez tudo certo. Mas Carlos Alberto, não. Ao receber a bola, abusou do preciosismo. Quis fazer fila e desperdiçou uma boa jogada de ataque, irritando a torcida. Mas o primeiro tempo acabou sendo bom com o 0 a 0. E Dedé, que depois seria o herói da vitória, tirava o time do sufoco.
Mudanças e gols
No vestiário, o técnico Abel Braga resolveu mexer no Flu. Trocou o lateral-direito Bruno por Wellington Silva. Mas foi o Vasco empolgado pela garra de Dedé no fim do primeiro tempo que voltou melhor no começo do segundo. E teve mais uma vez nos pés de Carlos Alberto a chance de abrir o placar. Numa falha de Wellington Nem, apagado em campo, o camisa 10 cruz-maltino arrancou com a bola do meio-campo e, quando tinha Eder Luis pela direita e Bernardo e Wendel pela esquerda, com apenas dois tricolores na marcação, preferiu tocar para o camisa 31. Bernardo bateu, Cavalieri defendeu.
Deco já dava sinais de cansaço. Abel o trocou por Wagner. O Flu dava mais sinais ainda de desgaste. O Vasco, ao contrário, explorava mais os espaços para o contra-ataque. Com Pedro Ken mais ligado, Bernardo e Eder Luis mais efetivos, o time cresceu em relação à primeira etapa. O Fluminense já começava a olhar para o relógio.
Tenso, o time tricolor acabou falhando na defesa. E aos 24 o contra-ataque cruz-maltino foi letal: Gum rebateu mal de cabeça um lançamento, a bola sobrou  para Eder Luis. O centro do camisa 7 para Bernardo foi na medida. O camisa 31 bateu de canhota, de prima. A bola passou por baixo de Diego Cavallieri: 1 a 0 para o Vasco. Na comemoração, atropelou um radialista...
O tempo passava, e o Fluminense, agora, precisava de dois gols para sair com a vaga para a final da Taça GB. Abel, no desespero, sacou o zagueiro Anderson para pôr o atacante Rhayner, que não faz um gol há mais de dois anos. E o jogador acabou ajudando no empate. Num cochilo da defesa do Vasco em cobrança de lateral tricolor, o camisa 22 tentou matar a bola, que sobrou para Thiago Neves mandar para o fundo das redes, aos 32 minutos.
Duas viradas
Era o combustível que o tricolor precisava. E outro jogador que Abel botou na partida participou da virada tricolor: Carlinhos avançou pela esquerda e cortou para o meio. Bateu com força. Alessandro espalmou, e Wellington Silva tocou para Wellington Nem, num balaço, virar a partida, aos 34 minutos.
Se Abel Braga mexeu bem no time, o técnico Gaúcho mostrou que os cabelos brancos da terceira idade contam a favor num momento crítico. Na véspera de completar 60 anos, pôs dois jogadores que mudaram a partida. Dakson entrou no lugar de Eder Luis e Romário no de Thiago Feltri. E foi Dakson que centrou para Romário empatar, aos 38.
A partida estava emocionante. Os dois times buscavam o gol. Mas o Vasco justificou os gritos da torcida de ser o time da virada. Dessa vez, foi Bernardo quem cruzou. E Dedé, aquele chamado de Mito, que no fim do primeiro tempo tirou o time do sufoco, se aproveitou da falha de marcação de Gum e bateu por baixo das pernas de Diego Cavallieri, aos 41. O presente de aniversário para Gaúcho foi em alto estilo. De zagueiro para ex-zagueiro.. 
GLOBOESPORTE.COM





















                                      CAMPEONATO CEARENSE

Horizonte só empata com Crato, mas vence primeira fase do estadual

Galo do Tabuleiro precisava apenas de um empate para levar a premiação da primeira fase. Crato se mantém na primeira divisão, mas não avança

 Horizonte x Petrolina pela Série D do Campeonato Brasileiro (Foto: Walesca Santiago/Agência Diário)O Horizonte mais uma vez provou por que é uma das maiores forças do interior do estado. O Galo do Tabuleiro empatou com o Crato em 2 a 2 e conquistou a primeira fase do Campeonato Cearense. A equipe ganha uma vaga na Copa do Brasil de 2014, dois pontos extras na segunda fase e um carro de premiação.

 

A partida começou bastante movimentada no Romeirão, uma vez que o Crato ainda corria riscos de rebaixamento para a segunda divisão local. Mas o Horizonte marcou logo aos quatro minutos do primeiro tempo, com Fernando Torres, de cabeça.
O Torres quase teve participação no segundo gol, ao acertar cruzamento que Thiago mandou para fora. O Azulão do Cariri respondeu com chute do Alemão, mas Jefferson fez boa defesa.
Entre um lance de perigo e outro, a partida ainda teve que ser paralisada, em virtude do forte calor na cidade do Cariri. A parada técnica serviu para que os atletas se hidratassem e retornassem com mais gás para o jogo. Aos 33, Albano foi derrubado na área e ganhou pênalti para os visitantes. Thiago Alagoano não desperdiçou e aumentou a vantagem. 2 a 0 Horizonte.
No início segundo tempo, o Crato perdeu Janeudo, que recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso depois de simular pênalti. Mas, minutos depois, Alemão foi derrubado pra valer na área e o Azulão marcou com o próprio Alemão na cobrança. O gol deu vida e mais posse de bola ao Crato, até que, aos 40 minutos, Alemão acerta bela jogada individual e manda de cobertura para fazer mais um e garantir o empate.
O Crato se mantém na primeira divisão do Campeonato Cearense, mas não avança para a segunda fase do estadual, porque não conseguiu ficar na Zona de Classificação, que contempla os seis primeiros colocados do campeonato.
GLOBOESPORTE.COM





















Guarany barra os corais e vence o Ferrão de virada em Sobral

Cacique faz 3 a 2 sobre o Tubarão no Junco. Time da Capital termina primeira fase do Campeonato Cearense sem vaga na Copa do Brasil

  torcida do Ferroviário esperava uma vitória sobre o Guarany de Sobral, na tarde deste sábado, para contar com a sorte e ainda sonhar com a liderança do Campeonato Cearense - por consequência, garantir uma vaga na Copa do Brasil. Jogando no Junco, porém, quem levou a melhor foi o time dono da casa. De virada, o Cacique do Vale venceu por 3 a 2.

 

No primeiro tempo, apenas um gol, de pênalti, com Giancarlo para o Tubarão da Barra. Na segunda etapa, mais um para o Ferrão (Tinga) e três para o lado rubro-negro (Maciel, Klinsman e Vítor Cearense).
O resultado fez com que o Ferroviário terminasse a primeira fase do Campeonato Cearense na vice-liderança, com 30 pontos. Para a próxima fase da competição, que deve começar no meia da próxima semana, o time Coral leva um ponto de bonificação. Sem vaga garantida na Copa do Brasil, agora só pode chegar à competição nacional caso seja campeão estadual.
O Guarany de Sobral segue crescendo no Estadual e, com mais uma vitória, terminou a fase com 22 pontos, na 6ª posição.
Ferrão abre com gol de pênalti
O primeiro tempo da partida não foi de grandes emoções. Apesar das duas equipes demonstrarem muita vontade, o que se viu em campo foi muito mais correria do que um bom futebol propriamente dito.
Os donos da casa atuaram mais ofensivamente durante toda a primeira etapa. E tiveram boa chance com Maciel, aos 17 minutos, em uma tentativa de meia-bicicleta, que passou por sobre o gol de Caíque.
Mas os únicos que balançaram as redes no primeiro tempo foram os visitantes. Ted sofreu pênalti do goleiro Marcelo Silva. Aos 35 minutos, o artilheiro Giancarlo foi para a cobrança, o goleirão ainda tocou na bola, mas ela passou por baixo dele e entrou. Foi o 17º gol do artilheiro do Brasil.
Cacique mata o Tubarão na segunda etapa
No segundo tempo, o Guarany de Sobral continuou melhor. E, desta vez, não demorou até marcar o primeiro gol. Aos 5 minutos, Maciel recebeu cruzamento na área e tocou, de cabeça, na saída do goleiro Caíque, empatando o jogo: 1 a 1.
Mal deu tempo comemorar. Aos 9 minutos, em falta semelhante, o Ferrão fez o segundo gol. Éverton cobrou falta da esuqerda. Marcelo Silva saiu mal, e Tinga cabeceou para o fundo das redes.
Aos 14 minutos, Foguinho foi expulso e deixou o Ferrão com um jogador a menos. A pressão, que já era grande, do Cacique do Vale ficou ainda maior. O resultado foi que os rubro-negros se lançaram com tudo ao ataque.
Aos 24 minutos, Klinsman aproveitou rebote na área e fuzilou para o fundo do gol, empatando o jogo novamente: 2 a 2. Três minutos depois, Vítor Cearense fez bela jogada na área, encobriu o zagueiro do Ferrão e chutou sem chances para Caíque. De virada, levou a melhor o Guarassol.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário